Chris Martin, do Coldplay, faz relato profundo sobre luta contra depressão: 'Espero que vocês...'
Publicado em 16 de abril de 2025 às 23:12
Por Pedro Henrique Cabo | Colaborador
Geek fashionista que canta 'Let It Go' no chuveiro, trata 'O Diabo Veste Prada' como religião e escolheu Piplup como seu inicial. Jornalista metido a designer, cinéfilo de Letterboxd e amante das artes.
Aos 48 anos, Chris Martin compartilha experiências pessoais com depressão e defende a importância de pequenas práticas no dia a dia
Chris Martin, do Coldplay, faz relato profundo sobre luta contra depressão : 'Espero que vocês...' Chris Martin, vocalista do Coldplay, faz relato sobre sua luta contra a depressão e compartilha práticas de bem-estar adotadas durante a turnê mundial. Mesmo no auge da carreira, Chris Martin mostra que saúde mental é prioridade e reforça a importância de falar abertamente sobre o tema. Em vídeo gravado em Hong Kong, Chris Martin revela que escrita livre, meditação e movimento corporal o ajudam a lidar com a saúde mental. O cantor cita o Método Costello, músicas terapêuticas de John Hopkins e a leitura de livros sobre respiração como ferramentas no combate à depressão.
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[ALERTA: o texto a seguir aborda assuntos relacionados à saúde mental. Caso a matéria desperte gatilhos ou você conheça alguém que precise de ajuda, procure o Centro de Valorização à Vida (ligue 188)]

Desabafo em plena turnê mundial. Em um raro e sincero momento de vulnerabilidade, Chris Martin, vocalista do Coldplay, usou as redes sociais para abrir o coração sobre sua luta contra a depressão. Em meio à intensa agenda da turnê "Music of the Spheres", o cantor de 48 anos gravou um vídeo enquanto estava em Hong Kong, revelando métodos que têm o ajudado a lidar com momentos difíceis — e que, segundo ele, podem ser úteis para outras pessoas também.

Percebi que algumas pessoas recentemente, incluindo eu, têm enfrentado dificuldades para lidar com a depressão...”, iniciou Chris, com um tom sereno, porém firme. “Então eu queria contar algumas coisas que têm me ajudado na turnê, e em geral, na esperança de que algumas delas também sejam boas para vocês.

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Rotina de bem-estar: da escrita ao movimento corporal

Entre as práticas que ele adotou para melhorar o bem-estar emocional, estão escrita livre, meditação transcendental e técnicas de propriocepção — movimento do corpo para estimular o equilíbrio do cérebro.

Você escreve por 12 minutos todos os seus pensamentos e depois queima ou joga fora. Isso é muito bom.

Chris também mencionou o Método Costello, criado por Jim Costello, voltado especialmente para jovens com TDAH ou autismo. Segundo o cantor, a técnica oferece ferramentas preciosas para lidar com o caos interno e encontrar equilíbrio.

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Música que cura: das trilhas psicodélicas ao pop emergente

Na trilha sonora do seu autocuidado, Chris destaca músicas de John Hopkins, utilizadas em terapias psicodélicas, e a voz da nova estrela pop Chloe Qisha, que ele diz ouvir para se sentir mais leve e feliz.

Além disso, compartilhou um livro que o inspirou profundamente: “A Vantagem do Oxigênio”, focado em técnicas de respiração. E, como bom amante da arte, ainda deixou uma dica de filme que o emocionou recentemente: Sing Sing.

Essas são algumas das coisas que estão me ajudando a me manter grato e feliz por estar vivo. Espero que vocês estejam bem, e envio muito amor.

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Cicatrizes do passado: o impacto do divórcio e um poema transformador

Não é a primeira vez que o cantor fala abertamente sobre saúde mental. Em entrevista ao "The Sunday Times" em 2016, ele revelou ter enfrentado um ano de depressão após o fim do casamento com a atriz Gwyneth Paltrow, com quem tem dois filhos: Apple, de 20 anos, e Moses, de 19.

Ainda acordo me sentindo mal em muitos dias. Mas agora sinto que me deram as ferramentas para mudar isso.

Na época, Chris também citou o impacto que o poema “A Casa de Hóspedes”, do poeta sufi Rumi, teve sobre sua vida. “Esse poema mudou tudo. Diz que mesmo quando você está infeliz, isso é bom para você. Levei um ano para entender. Um ano de depressão.

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Falar é preciso: o poder de dividir a dor

Com a coragem de quem sabe que compartilhar é uma forma de cura coletiva, Chris Martin reforça que, mesmo sob os holofotes e aplausos, todos estão sujeitos às sombras da mente — e que encontrar luz exige prática, paciência e, sobretudo, empatia.

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