
O velório do Papa Francisco será finalizado nesta sexta-feira (25), quatro dias após a morte do pontífice e no sábado, ocorre o sepultamento de Jorge Mario Bergoglio, seguindo tradições e ritos da Igreja Católica. A partir daí, se inicia o "novendiales" (período de luto pela morte do líder dos católicos) e só após os nove dias é que pode ser aberto o conclave, no qual será eleito o sucessor do argentino.
Francisco morreu aos 88 anos de problemas cardíacos e vasculares um dia após celebrar a missa de Páscoa de forma repentina, impedindo a ação de médicos - entre fevereiro e março, o jesuíta ficou cerca de 40 dias no hospital em estado grave. Agora, além da preocupação com o futuro e seu novo líder, a Igreja encara um problema: a tentativa de influência externa antes dos mais de 130 cardeais se trancarem na Capela Sistina para escolherem o sucessor de Francisco - veja aqui os mais cotados para alcançarem o trono de Pedro -, que fez uma doação com os 200 mil euros que tinha em conta bancária.
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Aliás, opositores do argentino já estão há algum tempo agindo dessa forma, segundo o jornal "Corriere della Sera", espalhando rumores e suspeitas sem fundamento. Essa tentativa de interferência não é recente, contudo ganhou forma com as redes sociais e o uso do anonimato.
O objetivo, claro, é impedir que um ou mais nomes sejam os vencedores. Convém lembrar que Francisco foi acusado de um grave crime que teria cometido na época da Ditadura argentina. Além disso, se espalhou que ele tinha somente um pulmão - na juventude, Jorge Mario retirou parte de um dos órgãos.
Esse grupo que tenta interferir no conclave teria cogitado alterar os perfis dos cardeais na Wikipédia e acreditado que caso isso tivesse sido feito, Francisco não seria eleito. Ao mesmo tempo, o Vaticano tem agora que hackers promovam ataques e, assim, influenciem na escolha do sucessor do argentino.