O remake de "Vale Tudo" segue mexendo com os nervos do público e promete um capítulo explosivo nesta semana. No episódio que vai ao ar na terça-feira, 2 de setembro, segredos guardados a sete chaves começam a ameaçar vir à tona. Maria de Fátima (Bella Campos) coloca Odete (Debora Bloch) contra a parede ao chantageá-la com uma revelação capaz de abalar a trama: o filho dado como morto, Leonardo (Guilherme Magon). E enquanto as tensões familiares se intensificam, a tão aguardada cena da banana de Marco Aurélio (Alexandre Nero) pode finalmente estar prestes a acontecer.
Maria de Fátima (Bella Campos) extorque Odete (Debora Bloch), ameaçando revelar a respeito da existência de Leonardo (Guilherme Magon). Raquel (Taís Araujo) resolve converter a Paladar em um restaurante. Solange (Alice Wegmann) acompanha Afonso (Humberto Carrão) na internação hospitalar. André (Breno Ferreira) cobra que Aldeíde (Karine Teles) assuma o relacionamento com ele. Heleninha (Paolla Oliveira) chega em casa alcoolizada e acaba discutindo com Celina (Malu Galli). Celina fica surpresa diante da conduta de Heleninha. Afonso se comove ao ver a imagem dos filhos no exame de ultrassom. Marco Aurélio (Alexandre Nero) divide com Leila (Carolina Dieckmmann) seus projetos para deixar o Brasil. Consuêlo (Belize Pombal) suspeita de traição ao flagrar Jarbas (Leandro Firmino) em uma ligação duvidosa.
A autora Manuela Dias segue no centro de polêmicas por conta das mudanças na trama. Até mesmo Taís Araujo manifestou insatisfação publicamente após a decisão de fazer Raquel voltar a vender sanduíche na praia, cena que não existe na versão original.
Segundo o colunista Gabriel de Oliveira, do jornal O Dia, Manuela teria montado uma espécie de rede de apoio chamada de "gabinete do ódio" para se defender das críticas recebidas. "Ela montou uma espécie de ‘gabinete do ódio’ de celebridades para rebater quem aponta problemas em seu texto", revelou a publicação.
Ainda de acordo com o jornalista, mesmo com o aumento da audiência, a direção da Globo não estaria satisfeita com a forma como a autora vem lidando com os comentários negativos na web. As queixas giram em torno da falta de profundidade dos personagens em comparação com a versão de 1988, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.
Carrão, por exemplo, teria classificado seu personagem como "chato", o que prejudica a torcida do público e dificulta a construção de um final feliz com Solange Duprat (Alice Wegmann). Já João Vicente acredita que o novo Renato ficou bem apagado na história, perdendo impacto em relação ao original.