Quem está por dentro do universo da estética certamente já ouviu falar do lifting facial endoscópico. Sucesso entre famosas como Emma Stone, Lindsay Lohan, Anne Hathaway, Demi Moore, Donatella Versace, Kris Jenner e até Brad Pitt, também há rumores de que seja o responsável pela transformação de Anitta, embora não tenha sido confirmado oficialmente.
O procedimento é uma grande novidade no mercado de cirurgia plástica e se destaca como uma alternativa melhorada para o lifting facial tradicional, já que oferece a possibilidade de tratar a face com cortes menores e recuperação mais rápida, além de oferecer resultados impecáveis em termos estéticos e naturais.
Para entender melhor sobre o procedimento, o Purepeople conversou com o Dr. Jairo Casali, médico cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), que nos explicou as diferenças, benefícios e mitos envolvendo o lifting facial endoscópico.
Com um nome diferente que muitos ainda desconhecem, o lifting facial endoscópico é considerado um tratamento de excelência em rejuvenescimento facial, feito com a mais alta tecnologia para tratar flacidez e queda das maçãs do rosto, bigode chinês e testa.
Segundo o Dr. Jairo Casali, "é uma técnica de rejuvenescimento menos invasiva, realizada por meio de pequenos cortes escondidos no couro cabeludo, por onde se utiliza uma câmera e instrumentais específicos para elevar e fixar a pele das sobrancelhas, testa e bochechas".
Como o nome indica, o lifting endoscópico é diferente do lifting tradicional justamente nas técnicas usadas em cada um deles. No primeiro, é usado um endoscópio (câmera abaixo da pele), de pequenas incisões na pele, não sendo necessária sua retirada, enquanto o método tradicional exige aberturas maiores de cortes.
"O lifting por vídeo surgiu como alternativa, por exemplo, à cirurgia da testa, que antigamente era feita com um corte longo ao longo de toda a linha do cabelo – técnica que, hoje, praticamente caiu por terra. O uso do videoendoscópio é uma forma efetiva e menos agressiva de elevar a parte superior e média do rosto. No entanto, ele não promove a remoção de pele flácida. Pacientes que apresentam flacidez de pele no pescoço, por exemplo, precisarão associar o lifting endoscópico ao lifting aberto", explica o cirurgião plástico.
De acordo com o Dr. Jairo Casali, o lifting facial endoscópico é indicado para o rejuvenescimento de pacientes a partir dos 40 anos. Para o médico, "em muitos casos, [o procedimento] já resolve sozinho as queixas de envelhecimento. A seleção do caso ideal é crucial para um bom resultado: pacientes com sobrancelhas caídas, têmporas com flacidez e sulcos nas bochechas muito marcados são os melhores candidatos, independentemente da idade", diz
Sobre os riscos e pós-operatório, o médico reforça: "Nenhum procedimento cirúrgico é totalmente isento de riscos, mas, neste caso, eles são considerados baixos. É provável que o paciente apresente inchaço na área operada por até três semanas, além de possível dormência temporária em algumas regiões da pele. A dor no pós-operatório costuma ser bem leve. Em cerca de uma semana, o paciente já pode retornar ao trabalho, desde que siga os cuidados recomendados e respeite algumas restrições leves, como evitar esforços físicos".
Sucesso entre famosas como Emma Stone, Kris Jenner e Lindsay Lohan, que chocaram o mundo com um rejuvenescimento facial recentemente, o lifting facial endoscópico tem chegado ao mundo como uma alternativa revolucionária para. rejuvenescimento. Para o Dr. Jairo Casali, este é o início de um novo padrão estético:
"Acredito muito que a naturalidade dos resultados proporcionados por essa técnica seja seu grande trunfo, aliada à rápida recuperação. Por isso, ela tende a ganhar cada vez mais espaço. Pacientes que não se sentem confortáveis com a ideia de aumentar o volume do rosto por meio de preenchimentos faciais podem recorrer ao lifting endoscópico, que reposiciona os tecidos da face sem alterar a fisionomia. O lifting endoscópico está em alta no mundo todo, e, quando pessoas de grande notoriedade, como esses artistas, se submetem ao procedimento e apresentam ótimos resultados, isso contribui ainda mais para essa fama", garante.
Já no fim da entrevista, questionamos ao especialista se há um mito sobre a cirurgia plástica facial que deveria ser derrubado: "O maior mito que eu procuraria desconstruir é a ideia de que o facelift é um procedimento exclusivo para pessoas em idade avançada", opina o Dr. Jairo.
E ele completa: "Embora as indicações sejam, de fato, mais evidentes em pacientes na sexta ou sétima década de vida, o que observo na prática do consultório é que muitas pessoas, especialmente as mulheres, não querem esperar tanto. Por volta dos 50 anos, se sentirem essa necessidade e perceberem que não estão alcançando os resultados desejados com tratamentos dermatológicos e cosmiátricos, elas tendem a se mostrar mais abertas à cirurgia. Isso porque, hoje, os resultados podem ser bastante elegantes e muito agradáveis esteticamente".