Apetite emocional, comportamental, hormonal ou genético? Entenda diferenças para comer saudável
Publicado em 27 de janeiro de 2022 14:35
Por Marilise Gomes | Beleza & Estilo
Ama escrever sobre beleza, estilo, TV e astrologia. Curiosa, sabe que a autenticidade é segredo para o melhor look do dia.
Entender seu organismo é um passo fundamental para melhorar os hábitos alimentares: a seguir, a nutricionista Aline Quissak aponta as diferenças entre cada 'tipo' de apetite e sinaliza estratégias para te ajudar a melhorar sua alimentação.
Apetite emocional, comportamental, hormonal ou genético? Entenda diferenças para comer saudável
Apetite emocional, comportamental, hormonal ou genético? Entenda diferenças para comer saudável
Incluir um shot de limão antes da alimentação ajuda a regular o apetite, aponta nutricionista
A regulação do apetite é um aspecto essencial para ter uma relação boa com a comida
Apetite emocional está ligado à gene que tem relação com serotonina e faz o organismo procurar alimentos que não são saudáveis.
Nutricionista sugere incluir um cronômetro no celular para comer de modo pausado e respeitando o tempo do organismo
Para comer de modo saudável, é importante respeitar o tempo do organismo
Comer de modo pausado e prestando atenção no alimento é essencial: nutricionista sugere uso de um timer no celular.
Escolher alimentos saudáveis e que ajudam a saciar é um passo importante para regular o apetite.
Alimentos ricos em fibras, como folhas e legumes, ajudam na regulação do apetite
Uma alimentação saudável está diretamente ligada à atenção na hora de se alimentar.
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Ter uma relação positiva com a alimentação é, sobretudo, uma questão de bem-estar e muito importante do que restringir seu cardápio com dietas sem orientação especializada.

De acordo com a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak, um dos pontos mais importantes para regular a alimentação é entender a diferença entre apetite emocional, comportamental, hormonal e genético.

Aline aponta que o apetite emocional está relacionado à influência de um gene chamado MCR4, presente no organismo de algumas pessoas. Ele está relacionado diretamente da produção de serotonina do organismo. Ou seja, quando estão tristes ou cansados, tendem a buscar mais doces e frituras como forma de recompensa por aquele sentimento.

Os fatores comportamental e o genético também influenciam o apetite. "O comportamental é aquele em que temos o hábito de raspar o prato, repetir refeições por educação, que a pessoa come até a barriga doer, já sem fome", destaca Aline.

A busca por alimentos ricos em açúcar e gorduras tem relação com o apetite emocional © Getty Images

O apetite genético é comum em pessoas que tem o gene FTO, conhecido como gene da fome, e o LEPR, que aumenta a vontade de petiscar. Já o apetite hormonal é comum em pessoas que tem mais resistência à leptina – o hormônio da saciedade -, o que acontece com pessoas com obesidade, com doenças inflamatórias, e até pela TPM.

Confira estratégias que podem te ajudar na regulação do apetite

A nutricionista também aponta alguns hábitos que podem ser inseridos no dia a dia e auxiliam na modulação do apetite.

O primeiro deles é dar tempo ao organismo. "Se estiver comendo muito rápido, pare, respire, descanse o talher. O cérebro precisa desse tempo para dizer ao seu estômago que está satisfeito", explica a nutricionista.

"Coloque um cronômetro no celular de 20 minutos no celular. Se você quiser repetir, tudo bem, mas só depois que o primeiro prato for finalizado e completarem esse período (comendo devagar e apreciando a comida)", acrescenta.

Outra dica é entender a importância da respiração. "A entrada de oxigênio no organismo não só acalma a ansiedade – para não descontarmos as emoções na comida -, como também ativa o hormônio do apetite", indica a especialista.

Um shot de limão por volta de 5 a 10 minutos antes das refeições é outro hábito indicado pela nutricionista. Mas atenção: pessoas que tem gastrite, esofagite e refluxo devem tomar cuidado com essa dica.

"Seja no restaurante ou em casa, tome meio limão espremido antes das refeições (de 5 a 10 minutos antes de comer). O ácido puro do limão antes da comida ativa o CCK, que é um dos hormônios que controla nosso apetite", aponta Aline.

Por fim, a nutricionista salienta que tais pontos são apenas dicas: cada caso é um caso e deve ser avaliado por um especialista. "Essas são estratégias simples, mas como sempre lembro, cada ser humano é único e para o tratamento adequado devemos sempre procurar a ajuda de um especialista", diz.

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