Distúrbio alimentar: privação em dieta sem orientação causa prejuízos à saúde, contam especialistas
Publicado em 31 de janeiro de 2022 16:11
Por Marilise Gomes | Beleza & Estilo
Ama escrever sobre beleza, estilo, TV e astrologia. Curiosa, sabe que a autenticidade é segredo para o melhor look do dia.
Manter uma dieta extremamente restrita sem orientação especializada é prejudicial à saúde. No 'BBB 22', as restrições alimentares de Bárbara viraram assunto na casa e fora dela, levantando o debate sobre distúrbios alimentares.
Distúrbio alimentar: privação em dieta sem orientação causa prejuízos à saúde, contam especialistas Distúrbio alimentar: médico e psicóloga fazem alerta sobre privação em dieta sem orientação Mudar dieta e eliminar itens como carboidrato sem orientação médica prejudica a saúde Os transtornos alimentares afetam mais de 10 milhões de pessoas no Brasil Diferentes distúrbios alimentares podem ser diagnosticado em um mesmo paciente
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Os distúrbios alimentares afetam, segundo dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde), 10 milhões de brasileiros, em sua maioria mulheres. A ausência de uma relação positiva com os alimentos tem diferentes faces e pode resultar em compulsão alimentar, dietas extremamentes restritas sem orientação médica e dismorfia corporal, entre outros transtornos.

A questão entrou em debate no cenário nacional por conta do comportamento de Bárbara, do "BBB 22". A gaúcha, segundo amigas do confinamento, "não come arroz, nem feijão e nem pão, só ovo e café". Representantes da modelo, no entanto, se posicionaram assegurando que ela é saudável.

"A Bárbara tem acompanhamento de seus especialistas e, de acordo com os mesmos, está muito saudável. Inclusive, para fazer parte do programa, realizou os mais diversos exames para estar apta a participar do reality", apontou a empresária da participante à página "Gossip do Dia".

Entenda como uma dieta restritiva sem orientação causa danos ao organismo

Dr. João Branco, médico ortomolecular e especialista em medicina esportiva, faz alerta sobre uma dieta extremamente limitada sem a supervisão de um expert.

"Restringir a alimentação de uma maneira não-regrada, sem orientação de um profissional de saúde, pode causar até mesmo outros transtornos. Porque a pessoa priva a caloria e se priva também de nutrientes. Isso é muito temeroso", aponta.

Dieta restritiva sem orientação médica pode causar danos à saúde © Reprodução, Globoplay

Segundo ele, os prejuízos comprometem a saúde como um todo. "Pode resultar em baixa de massa muscular, baixa da imunidade e além disso, pode caracterizar também algum transtorno dismórfico. A pessoa olha o corpo e não vê aquilo que realmente ela é. Cada vez passa a se privar mais ainda a alimentação querendo atingir um status de magreza que não é saudável", orienta.

"Às vezes a dieta que a pessoa está fazendo, achando que está certa, ela está na realidade transpassando um transtorno alimentar, uma bulimia desenvolvendo uma anorexia. Necessariamente, ela não precisa comer arroz, feijão, batata... tudo junto, agora só manter fruta, só comer ovo e tomar café, isso é proveniente pra baixa de peso mas que não necessariamente vai gerar saúde pra ela", acrescenta.

Psicóloga aponta impacto de comportamentos em saúde mental

A psicóloga Maria Rafart explica que uma relação ruim com a comida afeta diretamente a saúde mental do diagnosticado.

"Os distúrbios alimentares são muito mais do que a simples relação com a comida e de estar em boa forma física: podem indicar afetos distorcidos, sinais de ansiedade, e uma infinidade de questões mal resolvidas, como dietas equivocadas, transtornos de humor como ansiedade e depressão, problemas de autoimagem, traumas passados, estresse e baixa autoestima", lista.

A especialista também aponta que a pessoa não precisa, necessariamente, apresentar sintomas todos os dias para ter um distúrbio alimentar. O transtorno classificado como "binge eating" se relaciona com uma compulsão alimentar períodica.

"É caracterizado por episódios de ingestão descontrolada de comida. Quando come demais numa festa, o dia seguinte é de culpa e vergonha, que desembocam em punição: ela passa o dia sem se alimentar depois de um episódio como esse", analisa.

O tratamento ter um olhar multidisciplinar, com psicólogos, nutricionistas e endocrinologistas. "O tratamento vai além da identificação dos gatilhos, com um olhar multidisciplinar sobre o fenômeno", aponta a psicóloga.

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