
Papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 7h35 da manhã (2h35 no horário de Brasília), após dois meses de luta contra graves problemas respiratórios. Agora, as atenções se voltam para os protocolos do velório do pontífice. A tradição manda que os eventos durem nove dias.
No entanto, o velório de Francisco promete uma série de quebra de tradições. Por escolha do próprio religioso, no ano passado, alguns dos ritos foram simplificados.
Os protocolos estão em um documento aprovado em 29 de abril de 2024, há quase um ano, e divulgado em novembro. “O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo”, disse o arcebispo Diego Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices.

Desde 1903, todos os papas foram velados na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco escolheu ser enterrado na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma. Ele elegeu o local por sempre realizar orações por lá, onde era o bispo. Foi a primeira igreja que o religioso apareceu após ser eleito chefe da Igreja Católica, em 2013.
Além disso, o argentino também proibiu o uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro. Os presentes no velório poderão se despedir de Francisco com o caixão de tampa aberta.
Enquanto os últimos papas foram enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho, Francisco será enterrado em um único caixão de madeira, revestido de zinco.