Neste sábado, 25 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Macarrão, uma data que homenageia um dos alimentos mais queridos do mundo e que tem tudo a ver com a rotina de um dos maiores atletas da história: Michael Phelps.
Sancionada em 2014, pela então presidente do Brasil Dilma Rousseff, a data marca uma tradição que começou em 1995, durante o I Congresso Mundial de Macarrão, realizado em Roma. E se tem alguém que poderia ser o garoto-propaganda dessa comemoração, é Phelps, o nadador estadounidense que levou o amor pela massa a outro nível.
O astro da natação Michael Phelps, dono de 28 medalhas olímpicas e 37 recordes mundiais, já declarou em entrevistas sentir saudades da torcida brasileira. O atleta, que ficou conhecido por sua disciplina extrema, também impressionava por outro motivo: a quantidade absurda de comida que consumia diariamente durante as Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Segundo o GE, em reportagem publicada em 14 de agosto de 2008, Phelps revelou ao jornal inglês The Guardian que sua dieta chegava a 12 mil calorias por dia, cerca de seis vezes mais que o recomendado para um adulto comum.
Ele mesmo descreveu sua rotina em Pequim como simples e direta: “comer, dormir e nadar”. Mas, convenhamos, o verbo “comer” ganhava outro significado em seu caso.
O cardápio começava já com um verdadeiro banquete matinal. No café da manhã, três sanduíches de ovo frito com queijo, alface, tomate, cebola frita e maionese, acompanhados de três xícaras de café, um omelete de cinco ovos, uma tigela de cereais, três fatias de torrada com açúcar e três panquecas de chocolate.
Para o almoço, o nadador devorava meio quilo de macarrão, dois sanduíches grandes de queijo com presunto e maionese, além de 1.000 calorias em bebidas energéticas.
E o jantar seguia a mesma lógica: mais meio quilo de macarrão, uma pizza inteira e mais 1.000 calorias de energético para garantir o combustível necessário.
Apesar de parecer uma insanidade alimentar, a dieta fazia parte de uma estratégia rigorosa. Com treinos que chegavam a seis horas diárias dentro da piscina, Phelps precisava repor energia em proporções equivalentes ao esforço. E funcionou: em Pequim, o americano conquistou oito medalhas de ouro em uma única edição dos Jogos Olímpicos, feito jamais igualado por outro atleta.
Hoje, com o cabelo mais comprido e um coque samurai acompanhado de barba cheia, o ex-nadador já não mantém o mesmo apetite dos tempos dourados, mas segue como uma lenda viva do esporte.