
O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. O anúncio foi feito pelo Vaticano, e segundo um famoso jornal italiano, a causa de sua morte não teria sido um problema respiratório.
O pontífice, que não tinha salário e acumulava alguns fatos curiosos sobre sua vida, publicou em janeiro deste ano (2025), a sua autobiografia "Esperança: a autobiografia" (por Papa Francisco).
Em seu livro, conforme indicou o portal da "Agência Ecclesia", o pontífice manifestou uma certa "atitude pragmática" com relação à sua morte:

"Estarei aqui enquanto Deus quiser. Em relação à minha morte, tenho uma atitude muito pragmática. E o mesmo quando alguém me fala de possíveis riscos de atentados. Quando acontecer, não serei sepultado em São Pedro, mas em Santa Maria Maior", escreveu ele, que já havia escolhido o próprio caixão.
Além disso, o Líder da Igreja Católica comentou sobre o Vaticano: "O Vaticano é a casa do meu último serviço, não a da eternidade", explicou o jesuíta, que já tinha retirado parte do pulmão, durante a juventude.
Há dois anos (em 2023), durante uma entrevista à jornalista vaticanista Valentina Alazraki, o Papa Francisco, que possui uma ligação curiosa com seu nome envolvendo o Brasil, explicou o motivo pelo qual escolheu a Basílica Papal, em Roma, para o seu sepultamento:

"Como sempre prometi à Virgem - e o lugar está pronto -, quero ser sepultado em Santa Maria Maior. É a minha grande devoção. Muito grande. Ia sempre lá, aos domingos de manhã estava lá durante algum tempo. Há uma ligação muito forte", explicou o religioso, que já foi segurança de uma casa noturna na Argentina, antes de entrar na Igreja.
O Papa Francisco optou por um funeral mais simples, assim como o de Bento XVI.