
Preso desde setembro sob acusações de tráfico sexual e estupro, P. Diddy já está preparando sua defesa para o julgamento, previsto para maio. Segundo informações divulgadas pelo TMZ, o rapper pretende usar, justamente, os vídeos que ajudaram a incriminá-lo como provas de sua inocência.
Os advogados de Diddy alegam que os vídeos dos “freak-offs” anexados ao processo mostram sexo consensual entre ele e a ex-namorada, Cassie, a mesma que ele agrediu fisicamente. Trata-se de "atividade sexual privada entre adultos totalmente consentidos em um relacionamento de longo prazo", apontam os representantes do bilionário.
A equipe jurídica de Diddy ainda alega que Cassie "não apenas consentiu, mas se divertiu muito" e "está evidentemente feliz, dominante e completamente no controle". Os advogados também afirmam que os registros não retratam festas sexuais, mas sim "adultos fazendo sexo consensual, pura e simplesmente".

A defesa de Diddy também se esforça para afastar as muitas teorias da conspiração sobre o caso. "Não há câmeras secretas, nem orgias, nem outras celebridades envolvidas, nem túneis subterrâneos, nem menores, e nem mesmo um indício de coerção ou violência", diz trecho de um documento obtido pelo TMZ.
Os representantes de Diddy também negam que as fitas tenham sido gravadas secretamente e afirmam que os registros “não mostram nenhuma evidência de violência, coerção, ameaças, manipulação, uso de drogas, consumo excessivo de álcool”. Eles acrescentam: "Certamente não há evidências de tráfico sexual".
Por fim, os advogados do Diddy também refutam a teoria dos agentes federais de que o rapper guardou a fita com Cassie como garantia. Ele insiste que os vídeos não estavam em seus dispositivos e não foram apreendidos em sua casa, e que foram entregues ao governo pela própria ex-namorada.